Mais segurança para Xandão e seus colegas do STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de bater o martelo e definir quem será responsável por proteger seus ministros a partir de fevereiro. A empresa escolhida, Esparta, levou a licitação e receberá R$ 83,9 milhões em dois anos para assegurar que nenhum percalço atinja os nobres integrantes da Corte Suprema.
O valor é um pouco menor do que o teto de R$ 101 milhões inicialmente previsto no edital publicado em 13 de janeiro. A proposta foi desenhada para centralizar os serviços de segurança, que antes estavam pulverizados em cinco contratos diferentes, totalizando R$ 78,7 milhões pelo mesmo período de dois anos.
“A ideia é simplificar e otimizar o serviço”, informou o STF em nota. A Corte explica que o orçamento inicial previa R$ 50 milhões anuais — ou R$ 100 milhões por dois anos. Após a disputa entre empresas, o contrato foi fechado por R$ 84 milhões, praticamente o mesmo valor dos acordos anteriores.
No total, a Esparta terá que colocar em campo 230 profissionais, distribuídos entre quatro estados: Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Entre eles, 60 atuarão como motoristas, enquanto os outros terão a missão de zelar pela segurança pessoal dos ministros.
E não é só no território nacional. A proteção vai além das fronteiras: os seguranças acompanharão as excelências em viagens dentro e fora do país. Para desempenhar a tarefa, o contrato também prevê uma lista de equipamentos que inclui pistolas calibre 380 e 60 coletes à prova de balas.
Os salários dos contratados variam de R$ 3 mil a R$ 7 mil mensais. No final, fica claro que segurança para Alexandre de Moraes — o Xandão, como já caiu na boca do povo — e seus pares não sai barato. Mas quem somos nós, mortais comuns, para questionar o preço da paz dos guardiões da democracia? Afinal, em tempos de tensões políticas e ataques virtuais, é melhor prevenir do que remediar. E assim, a roda da segurança pública (ou privada) continua girando.
