Preocupado com o dólar, Lula deve reafirmar compromisso com política fiscal

Ideia é que o presidente fale sobre o tema em abertura de reunião ministerial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende defender o esforço fiscal do governo na abertura da última reunião ministerial do ano.
Como é tradição, o presidente fará um discurso inicial, no qual, segundo assessores do governo, deve ressaltar a importância do pacote fiscal.

E mais: o presidente deve ressaltar que, caso haja necessidade nos próximos dois anos, poderá fazer novos ajustes orçamentários.

O objetivo é tentar pressionar a queda do dólar, que chegou a bater a marca dos R$ 6,20 nesta terça (17) e não tem cedido mesmo diante das aprovações no Congresso Nacional.

Apesar do esforço do presidente, há ceticismo no governo federal sobre a queda da moeda estrangeira.

Na equipe econômica, auxiliares do presidente lembram que mesmo diante das aprovações no Poder Legislativo, o dólar tem se mantido em patamar alto.

E só tem alterações com questões laterais, que nada têm relação com medidas econômicas: como a cirurgia do presidente ou a reafirmação de que será candidato à reeleição.
No Palácio do Planalto, assessores do governo tem defendido que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abra 2025 com uma espécie de “roadshow” junto ao mercado financeiro.

Na reunião ministerial, o presidente também deve fazer um balanço de 2024 e repassar diretrizes para 2025.

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