Mauro Mendes Transforma Cuiabá no Epicentro do Descaso ambiental

É revoltante! Basta um olhar para qualquer canto de Cuiabá para perceber o tamanho do estrago. É como se uma pátria mãe, ferida e agonizante, estivesse sendo desossada pelas mãos gananciosas do poder. E o protagonista desse cenário de horror ambiental atende pelo nome de Mauro Mendes. Sim, o governador! O homem que deveria proteger Mato Grosso, mas que parece nutrir um desprezo visceral pelo meio ambiente.

Olhemos para o Rio Cuiabá: o berço da vida ribeirinha, hoje marcado pela proibição da pesca – não para preservar, mas para abrir caminho à construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Ribeirinhos proibidos de viverem suas tradições, enquanto empresários esfregam as mãos para o lucro. É o rio sendo engessado, encurralado, condenado ao lucro fácil, sem pensar nas futuras gerações.

E a Chapada dos Guimarães? Lá, o emblemático Portão do Inferno vive a destruição literal, como se o inferno tivesse subido à superfície com tratores e dinamites. Mas o inferno, meus caros, tem CPF e mora em palácios. Avançando para o Parque Nacional, o cenário é ainda mais escandaloso: crateras lunares aparecem onde antes só existia a natureza intocada. Isso porque o filho do governador – sim, o herdeiro – estaria tocando garimpo em plena área protegida, sem receio de despejar mercúrio e destroçar o que resta de nossa biodiversidade.

E se você pensa em fugir desse caos e olhar para o morro de Santo Antônio, surpresa! Ali também a destruição ambiental avança. Tratores a serviço de uma trilha feita ao arrepio da lei, construída sob a ordem direta de um governador que parece brincar de imperador. É autoritarismo com selo de megalomania, um jogo de poder onde a natureza é sempre a derrotada.

Mauro Mendes, o “desbravador” de Mato Grosso, tem deixado claro suas prioridades: legislar para os poderosos, enriquecer às custas da devastação, ostentar riqueza com a família enquanto o povo vê sua terra ruir. Governar, para ele, é devastar. É trocar rios por barragens, florestas por crateras e o futuro por cifrões.

E as autoridades de controle? Essas assistem de camarote, talvez anestesiadas pela proximidade do poder. Enquanto isso, Mato Grosso sangra. Nosso rio, nosso cerrado, nossa Chapada e nossa dignidade estão sendo dilacerados por um governo que trata a preservação ambiental como um capricho de “eco-chatos”.

Até quando permitiremos isso? Até quando veremos a destruição ser maquiada como “progresso”? Mauro Mendes, o senhor já entrou para a história: mas não como um governador, e sim como o coveiro do meio ambiente de Mato Grosso. Que a terra que o senhor destrói hoje cobre de vergonha aqueles que ainda insistem em calar diante de tanto absurdo.

Recommended Posts