De Agrenco a Fênix: Empresa renasce com novos sócios ligados ao poder do governo de MT

3° Capítulo – da sociedade empresarial quase secreta da família do governador Mauro Mendes.

A massa falida da Agrenco, gigante do setor agroindustrial, ganhou um novo capítulo com sua aquisição pelo empresário Eloi Marchetti, sogro do deputado federal Fábio Garcia (União-MT). Rebatizada como Fênix Complexo Industrial S/A, a companhia expandiu sua atuação com filiais em Goiás e Cuiabá. A mudança de nome simboliza mais do que um recomeço empresarial: marca a entrada de novos personagens no jogo do poder estadual.

Entre os novos sócios, surgem nomes até então desconhecidos no meio empresarial, mas com fortes conexões políticas. Parentes e aliados de figuras de destaque do governo estadual aparecem como investidores do negócio, muitos deles sem histórico de grandes empreendimentos. A participação desses “novos empresários” levantam curiosidades sobre a origem dos novos participantes e as reais intenções.
O envolvimento do atual Deputado Federal Fábio Garcia, que era suplente do senador Jayme Campos (União-MT) na época , adiciona um ingrediente político à história. A aproximação entre governo e negócios, com familiares e aliados ganhando espaço em um empreendimento que renasce das cinzas, reforça um velho enredo da política mato-grossense: onde há poder, há sempre um grupo pronto para capitalizá-lo.

Empresário Eloi Marchetti, sogro do deputado Fábio Garcia, adquire a Agrenco, em leilão, por R$ 40,5 milhões de reais.

2° Capítulo – Da sociedade empresarial quase secreta da família do governador Mauro Mendes

Em setembro de 2020, o empresário Eloi Vitorio Marchetti, sogro do deputado federal Fábio Garcia (União Brasil), adquiriu o Complexo de Alto Araguaia da trading falida Agrenco por R$ 40.525.000,00. A transação incluiu R$ 31,6 milhões pelo valor da arrematação, R$ 8,1 milhões em custas processuais e R$ 729 mil em honorários advocatícios. Após o leilão, a advogada de Marchetti, Patricia Barros Giacomolli, solicitou a emissão da carta de arrematação da massa falida da Agrenco, apresentando comprovantes de depósitos provenientes das contas do empresário em Rondonópolis. Eloi Marchetti pagou sozinho esse arremate da Agrenco no leilão.

A reportagem original sobre esse assunto foi publicada pelo site “Isso é Notícia” em 11 de setembro de 2020 e, até o momento, não houve contestação pública por parte dos envolvidos.

A aquisição de um ativo significativo por um empresário com laços familiares próximos a figuras políticas levanta questões sobre possíveis conflitos de interesse e a transparência em transações envolvendo patrimônios de grande valor.

O que faz um celular explodir? Veja dicas para evitar o problema

Nos últimos dias, uma nova preocupação surgiu para quem utiliza o celular diariamente, seja para lazer seja para o trabalho. Por que aparelhos simplesmente explodiram nos bolsos de seus usuários. O que faz um celular explodir?

Um dos casos ocorreu na cidade de Anápolis, em Goiás, quando uma mulher estava dentro de um mercado, fazendo compras. A vítima sofreu diversas queimaduras e precisou ser levada ao hospital.

Já a segunda ocorrência ocorreu em um ônibus do sistema Transcol, em Guarapari, na tarde de terça-feira (11). Ninguém ficou ferido, mas uma fumaça densa cobriu todo o coletivo após a explosão.

A verdade é que a explosão dos aparelhos está ligada a diversos fatores, que vão desde os bolsos muito apertados à utilização de carregadores inadequados.

O especialista em tecnologia Jackson Galvani, que assina a coluna Folha Digital no Folha Vitória, deu algumas dicas sobre como se precaver destes problemas.

Especialista explica o que faz um celular explodir

De acordo com Galvani, frequentemente as baterias são as grandes vilãs quando o assunto é a explosão dos aparelhos.

Isso porque elas são feitas de íons de lítio, que são componentes essenciais para o funcionamento dos dispositivos. Entre os principais fatores apontados e os riscos, o especialista considera os seguintes pontos:

Danos físicos e compressão: se o seu celular ficar muito apertado, como em bolsos muito justos ou se você acabar sentando sobre ele, a bateria pode sofrer danos. Esses impactos podem causar vazamentos e, em casos extremos, até explosões.
Superaquecimento: deixar o aparelho exposto ao sol por muito tempo ou em ambientes com temperaturas muito elevadas pode fazer com que ele aqueça além do ideal, aumentando as chances de a bateria falhar.
Uso de carregadores inadequados: é sempre melhor usar carregadores e cabos originais ou recomendados pelo fabricante. Produtos de qualidade duvidosa ou condições de carregamento em ambientes úmidos ou muito quentes podem causar uma sobrecarga, prejudicando a bateria.
Defeitos de fabricação: embora seja menos comum, às vezes ocorrem problemas na montagem ou na qualidade dos componentes, o que pode representar riscos mesmo em aparelhos que passaram por testes rigorosos de segurança.

Exposição a líquidos: quando um celular entra em contato com água ou outros líquidos, os componentes internos – especialmente a bateria – podem ser danificados. Isso pode levar à corrosão e até causar um curto-circuito que, em situações extremas, pode resultar em explosão.
Impactos e quedas: embora a compressão por si só seja um risco, quedas e impactos fortes podem causar rachaduras internas na bateria. Essas pequenas fissuras podem, com o tempo, comprometer a estrutura da bateria e provocar vazamentos.
Baterias falsificadas ou de baixa qualidade: substituir a bateria do aparelho por uma de procedência duvidosa pode ser arriscado. Baterias que não cumprem os padrões de segurança podem não ter os mecanismos de proteção necessários para evitar sobrecarga ou falhas internas.
Falhas no gerenciamento de energia (Firmware): o software que controla o carregamento e a descarga da bateria também é crucial. Atualizações mal implementadas ou falhas no firmware podem levar a um gerenciamento inadequado da energia, sobrecarregando a bateria e aumentando o risco de danos.
Acúmulo de poeira e detritos: durante o uso ou até mesmo no processo de fabricação, partículas de poeira podem se acumular e criar pontos de contato indesejados. Esses pequenos resíduos podem causar curtos-circuitos, afetando a estabilidade da bateria.

Como evitar que a bateria exploda?

Galvani explica que a combinação de fatores de risco pode causar reações adversas nas baterias. Isso significa que o dispositivo pode falhar e liberar muita energia de uma vez só, isso causaria a explosão.

Para evitar esse cenário, o especialista conta com algumas recomendações para manter o aparelho seguro:

Use apenas acessórios oficiais: opte sempre pelos carregadores e cabos recomendados pelo fabricante. Isso ajuda a garantir que o seu aparelho receba a carga de forma segura.
Proteja o celular do calor excessivo: evite deixar seu celular exposto à luz direta do sol ou em ambientes muito quentes, como dentro de um carro estacionado.
Cuide de como você o armazena: procure não guardar o celular em bolsos que fiquem muito apertados ou em locais que possam pressioná-lo demais, principalmente se você já notou que ele esquenta mais que o normal.
Fique atento ao desempenho da bateria: se o seu aparelho começar a esquentar muito, inchar ou funcionar de maneira estranha, é hora de procurar um técnico para dar uma olhada.

Siga sempre as recomendações do fabricante: não deixe de ler o manual de uso e as orientações de segurança do seu celular. As fabricantes costumam alertar para não comprimir a bateria, expô-la a líquidos ou a fontes de calor excessivo.

Fique de olho nos sinais de superaquecimento

Além disso, é bom ficar de olho em sinais de superaquecimento. Se o aparelho ficar muito quente ou até pegar fogo, é importante se afastar imediatamente. E se necessário, utilizar um extintor de incêndio de Co2, para conter as chamas.

Assim que o fogo for contido, a recomendação é acionar os serviços de emergência para garantir que tudo seja resolvido com segurança.

Os recentes episódios de explosões de celulares, como o caso de Guarapari, nos lembram da importância de cuidar bem dos nossos aparelhos. Embora esses incidentes sejam raros, tomar precauções como usar acessórios originais, guardar o celular de forma segura e monitorar o estado da bateria pode fazer toda a diferença. Fique atento, e se notar qualquer coisa fora do comum, não hesite em procurar ajuda técnica especializada, explica Galvani.

Marcas que mais apresentam problemas

Com base em recentes depoimentos, alguns modelos e marcas se destacam nos relatos de explosões ou combustões de celulares, de acordo com Galvani.

Apesar disso, o especialista alerta que que esses incidentes são relativamente raros e geralmente estão relacionados a problemas com baterias ou ao uso inadequado do aparelho, e não necessariamente refletem a qualidade geral da marca. Dentre os problemas, destacam-se:

Apple: diversos incidentes foram reportados com modelos como o iPhone 6, iPhone 6S e iPhone 8 Plus. Esses casos, embora antigos, chamaram muita atenção por causa da gravidade dos acidentes – incluindo explosões durante o carregamento ou até mesmo quando o aparelho não estava em uso.
Xiaomi: modelos como o Redmi Note 9S e o Xiaomi 11 Lite também aparecem com certa frequência em relatos. Um caso notório envolveu um Redmi Note 9S que explodiu no bolso de um caminhoneiro, enquanto o Xiaomi 11 Lite teve incidentes relacionados a adulterações na bateria.

Samsung: entre os modelos da Samsung, o Galaxy A5 foi um dos citados em casos de explosões no Brasil. Outras gerações mais antigas (como o Galaxy S2, S3 e até o Galaxy Note 2) já tiveram relatos de explosões, embora esses incidentes sejam de períodos mais remotos.
Motorola: recentemente, o Moto E32 ganhou destaque após ter entrado em combustão em um caso ocorrido em Goiás. Mesmo sendo um modelo da linha básica da Motorola, esse incidente chamou a atenção e levou a empresa a investigar a situação com uma análise técnica detalhada.

Detran-MT alerta para mais um golpe e reforça que não envia mensagens sobre cancelamento de CNH por celular

Foto: Kamila Nascimento / Detran-MT

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) informa que não envia mensagens por celular sobre o cancelamento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Nos últimos dias, diversas pessoas têm recebido mensagens via celular comunicando o cancelamento da CNH e solicitando que a pessoa acesse o site https://detran.acesso-govbr.org para regularizar a situação.

Porém, a mensagem trata-se de mais um golpe aplicado envolvendo o órgão de trânsito. O link enviado não é o site oficial do Detran-MT, pois não possui a extensão “.gov.br”, e sim “govbr.org”, o que já indica uma potencial fraude.

Ao acessar o site, o usuário é direcionado a fornecer seu CPF, momento em que o sistema busca dados pessoais e informa que a CNH está cancelada, exigindo um pagamento via PIX para a regularização. 

O Detran-MT reforça para que os cidadãos nunca cliquem em links duvidosos. O site oficial do órgão é: www.detran.mt.gov.br 

Em caso de dúvidas, o cidadão pode buscar informações junto ao Detran-MT pelo site oficial ou pela central de atendimento Disque Detran, telefone: (65) 3615-4800 e WhatsApp: (65) 9 9933-9318.

Apostadores de bolão levam mais de R$ 90 mil em Várzea Grande

Apostadores de um bolão feito na lotérica Sorte Grande, em Várzea Grande, acertaram 5 das 6 dezenas da Mega-Sena e ganharam cerca de R$ 90, 7 mil. O bilhete premiado foi dividido em 8 cotas, com 6 números apostados, e custou R$ 15.


O concurso foi realizado na quinta-feira (13), em São Paulo, e os números sorteados foram: 15, 21, 25, 55, 58, 59. Como nenhum apostador acertou as 6 dezenas, o prêmio principal acumulou em R$ 60 milhões. Um novo sorteio será feito no sábado (15).

Além dos mato-grossenses, outros 40 apostadores também tiveram 5 acertos e levaram R$ 90.736,78 cada. Outras 3.864 apostas escolheram 4 dezenas e tiveram como prêmio R$ 1.341,86.


Para o próximo concurso as apostas devem ser feitas até às 18h do sábado (15). Os jogos podem ser realizados presencialmente em uma casa lotérica ou pelos canais eletrônicos da Caixa Econômica Federal.

Arklok se destaca no aluguel de TI com mais de 300 mil equipamentos nas capitais

A Arklok, empresa especializada na locação de equipamentos de tecnologia, vem se consolidando como uma das principais fornecedoras do setor no Brasil. Com um acervo de mais de 300 mil dispositivos, a companhia atende clientes em diversas capitais, oferecendo soluções que vão desde computadores e notebooks até servidores e equipamentos mais avançados.

O modelo de negócios da Arklok permite que empresas tenham acesso a tecnologia de ponta sem a necessidade de altos investimentos iniciais. Isso facilita a renovação de equipamentos, evita a depreciação e melhora a eficiência operacional das companhias que utilizam seus serviços.

Além da capilaridade nacional, a Arklok aposta em atendimento especializado e gestão inteligente dos dispositivos alugados. Dessa forma, garante suporte técnico e atualizações constantes, ajudando clientes a manterem seus parques tecnológicos sempre atualizados e funcionando sem interrupções.

Com o crescimento do modelo “as a service” e a digitalização acelerada, a locação de equipamentos de TI se tornou uma solução viável para muitas empresas. A Arklok se posiciona como uma das líderes desse mercado, oferecendo inovação e flexibilidade para negócios de diferentes segmentos e tamanhos.

AGRENCO: Fraudes,Operação da PolíciaFederal e Falência

1° Capítulo

Para entender a sociedade quase secreta da família do governador, é necessário voltar aos fatos ocorridos entre 2008 a 2013, período marcado por um dos maiores escândalos financeiros do Brasil.

A Polícia Federal deflagrou, em 2008, a Operação Influenza, que revelou um esquema de fraude financeira na Agrenco, empresa do setor de agronegócio. As investigações apontaram para a manipulação de balanços, simulação de operações comerciais e desvio de recursos, resultando em prejuízos para investidores.

Entre os envolvidos, Eloi Marchetti hoje sogro do Deputado Federal Fábio Garcia foi identificado como intermediário de transações fictícias. Em dezembro de 2003, ele teria conduzido uma suposta venda de 200 toneladas de soja por US$ 1,4 milhão, que, segundo a PF, nunca ocorreu. A movimentação serviu para inflar artificialmente o patrimônio da Agrenco. Sua parceira, Melissa Marchetti, recebeu um bônus de US$ 60 mil pelo envolvimento no esquema.

O comando da fraude estava com Antônio Iafelice, CEO e acionista controlador da Agrenco. Ele contava com a participação de Francisco Ramos, diretor institucional, Antônio Augusto Pires Júnior, conselheiro, e Theodorus Antonius Zwijnenberg, diretor financeiro, responsável pela assinatura dos balanços adulterados.

A auditoria KPMG, responsável pela fiscalização contábil da empresa, foi envolvida no escândalo e passou a responder por sua atuação no caso. O Credit Suisse, que coordenou a oferta de ações da Agrenco, também foi citado, assim como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Bovespa, que não detectaram as irregularidades no período em que ocorreram.

Os acionistas foram os principais prejudicados, sofrendo perdas financeiras com a derrocada da Agrenco. O caso evidenciou falhas na fiscalização do mercado de capitais e a vulnerabilidade dos investidores diante de fraudes corporativas.

Em 2013, cinco anos após a deflagração da Operação Influenza, a Agrenco teve sua falência decretada definitivamente. A empresa, já debilitada pelos escândalos e processos judiciais, não conseguiu se recuperar das dívidas e das suspeitas que afastaram investidores. Com isso, encerrou suas atividades, deixando um rastro de prejuízos e consolidando um dos maiores casos de fraude do mercado financeiro brasileiro.

Deputado Faissal denuncia:Sinfra libera Via Brasil – 320 de fazer acostamento e amplia concessão por 5 anos

Os motoristas que utilizam a MT-320 foram surpreendidos por um escândalo de grandes proporções. Um aditivo contratual assinado no dia 2 de janeiro entre a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), a concessionária Via Brasil e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) trouxe mudanças que penalizam diretamente a população e beneficiam a empresa concessionária.

De acordo com a denúncia feita pelo deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), o contrato foi prorrogado por mais cinco anos e meio, garantindo a cobrança de pedágio por impressionantes 35 anos. Além disso, a Via Brasil foi desobrigada de construir acostamentos, um item essencial para a segurança dos motoristas. Obras de melhoria também foram adiadas, e o Estado abriu mão da outorga variável, um pagamento anual de 1% da arrecadação da empresa, que agora simplesmente não precisa mais ser feito.

Faissal chamou o acordo de “aberração” e acusou a Via Brasil de estar lucrando de forma abusiva. Segundo ele, a empresa cresce 20% ao ano, com rendimento líquido de 30%, e não há justificativa para um suposto “desequilíbrio financeiro” que motivasse essas concessões do governo. O parlamentar prometeu agir para anular o contrato, classificando o aditivo como “só ruim para a população”.

Enquanto isso, os motoristas da região de Alta Floresta e demais usuários da rodovia seguem pagando pedágios cada vez mais caros sem garantia de segurança ou melhorias prometidas.

A COVARDIA DOS PODEROSOS: PROFESSORES SÃO PROIBIDOS DE ALMOÇAR NA ESCOLA ENQUANTO ABÍLIO E SEUS VEREADORES MANTÊM SEUS PRIVILÉGIOS

Se há um retrato perfeito da perversidade política, ele foi pintado nesta votação vergonhosa na Câmara de Cuiabá. Com o aval do prefeito Abílio Júnior e sua base aliada, os vereadores decidiram manter a proibição de que professores e demais profissionais da educação tenham acesso à merenda escolar. Isso mesmo: a comida que sobra, que muitas vezes iria para o lixo, continua proibida para quem dedica sua vida a ensinar.

E onde estavam os discursos sobre valorização da educação? Esqueceram nos palanques. Porque, na prática, o que temos é um governo que se recusa a cortar qualquer um de seus próprios privilégios, mas não hesita em sacrificar aqueles que já vivem com salários achatados, enfrentando salas lotadas e infraestrutura precária.

O prefeito e seus aliados não abriram mão de seus auxílios, suas regalias, seus jantares bem servidos. Mas quando se trata de permitir que um professor coma um prato de arroz e feijão no intervalo de sua jornada, aí o rigor administrativo entra em cena. Um verdadeiro teatro do absurdo, onde a maldade se veste de “responsabilidade fiscal” para punir justamente os que mais precisam.

A pergunta que fica é: até quando essa casta política vai seguir desumanizando os educadores, transformando professores em párias dentro das próprias escolas? Até quando Cuiabá vai tolerar esse escárnio?

A história há de lembrar os nomes daqueles que, diante da oportunidade de fazer o mínimo pelo justo, escolheram a crueldade.

Sérgio Ricardo reforça apoio do TCE-MT à inovação no Cadastro Ambiental Rural para impulsionar agronegócio e sustentabilidade

O sistema CAR Digital 2.0 foi apresentado ao TCE e ao TJMT, nesta quinta-feira, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente.

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, reafirmou o apoio da instituição à modernização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para impulsionar a sustentabilidade e fortalecer a produção agropecuária no estado. Durante a apresentação do sistema “CAR Digital 2.0” pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), nesta quinta-feira (13), o conselheiro apontou gargalos na validação do cadastro e destacou a importância da inovação para agilizar a regularização ambiental das propriedades rurais e garantir mais segurança jurídica ao setor.

“O licenciamento significa aprovação da produção, uma produção com cuidado com o Meio Ambiente. Entendemos que todas as instituições têm que estar juntas para ajudar a fazer Mato Grosso ser cada vez maior, a produzir mais e com o Meio Ambiente totalmente preservado”, afirmou o conselheiro-presidente. 

O sistema foi apresentado pela titular da Sema-MT, Mauren Lazzaretti, em reunião no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). De acordo com ela, o objetivo é que, até dezembro de 2025, a ferramenta garanta às propriedades rurais dos 142 municípios mato-grossenses a conformidade com o Código Florestal Brasileiro. 

“Isso é importante para nossa produção, para o crescimento econômico do estado, para regularizar a vida daqueles que têm embargos e para que possamos de fato dar um exemplo para o restante do Brasil que também possui os mesmos desafios e que ainda estão engatinhando nas soluções para regularização”, explicou a secretária.

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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O sistema “CAR Digital 2.0” foi apresentado ao TCE e ao TJMT, nesta quinta-feira, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Clique aqui para ampliar.

A urgência na validação dos cadastros já vinha sendo debatida por Sérgio Ricardo e pelo presidente do Judiciário, desembargador José Zuquin Nogueira. Agora, as alterações debatidas no encontro também serão apresentadas a um grupo de trabalho que envolverá diversas partes interessadas.

“Já formamos um grupo de trabalho entre o TCE, o TJ e a Sema e, em um segundo momento, vamos chamar todas as instituições, produtores, sindicatos, Assembleia Legislativa e Ministério Público para que possamos nos envolver nesse licenciamento”, pontuou o presidente do TCE-MT.

O CAR reúne informações georreferenciadas, contribuindo para o monitoramento, planejamento ambiental e econômico, além do combate ao desmatamento. Para acelerar as análises de mais de 130 mil pedidos de validação pendentes, o CAR 2.0 utilizará imagens de satélite, abordando discrepâncias e reduzindo a revisão manual. 

Segundo Mauren, a previsão é que a versão melhorada do sistema seja lançada em maio. Na ocasião, ela também enfatizou que o diálogo com os tribunais traz segurança jurídica à proposta. “Ter a segurança jurídica de que isso não será depois desfeito é importante para que nós não tenhamos retrabalho”, disse.

No caso do TCE-MT, a secretária chamou a atenção ainda para o papel da instituição na interlocução com as prefeituras, já que a novidade também exigirá o engajamento dos municípios. “O Tribunal de Contas pode criar esse elo entre o Governo e as iniciativas que existem nos municípios, fortalecendo a chegada desta solução aos produtores rurais.”

Secretaria de Comunicação/TCE-MT