Briga de Abílio com associação deixa feira do Porto em caos com lixo acumulado e mau cheiro

Cuiabá já sente o peso de um começo turbulento na gestão do novo prefeito Abílio Brunini. Nem bem esquentou a cadeira, e o chefe do executivo municipal conseguiu arrumar confusão com a Associação dos Feirantes do Mercado do Porto, um dos mais tradicionais e queridos pontos da cidade. A situação deixou claro: o prefeito precisa entender que ocupar o cargo não é o mesmo que reinar.

No centro do problema, segundo fontes, está a postura autoritária de Brunini ao tentar impor mudanças na organização e na logística das feiras, sem sequer dialogar com os trabalhadores. Para piorar, uma de suas primeiras decisões foi retirar da associação a responsabilidade pela segurança e pela limpeza do mercado, transferindo essas funções para a administração pública. O resultado? Acúmulo de lixo em vários pontos do mercado, mau cheiro e insatisfação generalizada entre feirantes e frequentadores.

“Antes, a gente se organizava e mantinha tudo limpo e seguro. Agora, com a prefeitura no comando, o caos tomou conta. O lixo está se acumulando, e quem sofre somos nós, que vivemos daqui”, desabafou um feirante. “O prefeito tirou da associação uma gestão que sempre funcionou bem, mas não colocou nada no lugar. Parece que ele quer sabotar o mercado.”

O impacto é visível para quem passa pelo local: sacos de lixo espalhados, restos de alimentos apodrecendo ao ar livre e clientes evitando frequentar o mercado devido ao descaso. “O Mercado do Porto é um símbolo de Cuiabá, e é triste ver o que está acontecendo. O prefeito deveria se preocupar em melhorar, não em piorar”, reclamou uma cliente indignada.

Esse comportamento de Abílio Brunini não é novidade. Quando ainda era vereador, em 2019, ele também tentou diminuir uma das maiores conquistas do povo cuiabano: a abertura do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Na época, Abílio foi contra o funcionamento do hospital, argumentando que a inauguração não deveria ocorrer. Felizmente, a abertura seguiu adiante, garantindo uma estrutura essencial para enfrentar a pandemia de COVID-19 que assolou o mundo pouco tempo depois. Se tivesse dependido da postura de Abílio, Cuiabá e Mato Grosso teriam ficado sem um equipamento vital para salvar milhares de vidas.

A crise no Mercado do Porto é mais um exemplo do despreparo do prefeito, que parece ignorar o papel do diálogo e da cooperação. Sua postura demonstra falta de planejamento e empatia – qualidades fundamentais para quem ocupa um cargo público.

O mandato de Abílio está apenas começando, mas o recado é claro: Cuiabá não tolerará autoritarismo nem atitudes que ignorem o povo. O prefeito não é dono da cidade; é apenas um servidor temporário, que ocupa o cargo por quatro anos. Resta saber se ele aprenderá isso antes de causar mais estragos.

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