
Nos bastidores da política cuiabana, intensificam-se rumores sobre a atuação de Danielle Carmona, ex-interventora da intervenção política na Saúde durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro, na tentativa de enfraquecer a atual secretária municipal de Saúde, Lúcia Helena Barboza Sampaio. A movimentação, segundo fontes, teria respaldo de figuras ligadas ao governo estadual e ao grupo político de Fabinho Garcia, com a intenção de garantir influência na administração da pasta visando às eleições de 2026.
A disputa ganhou novos contornos com a recente saída do secretário adjunto de Gestão de Saúde, Josias Jovino Pulquério, que teria solicitado exoneração devido a dificuldades na condução dos trabalhos sob o comando da nova gestão. Nos corredores políticos, o episódio é interpretado como um reflexo da pressão crescente sobre a Secretaria de Saúde, que enfrenta desafios estruturais e resistências internas.
A intervenção estadual na Saúde de Cuiabá, conduzida sob a gestão de Mauro Mendes, gerou embates políticos acirrados, especialmente com o ex-prefeito Emanuel Pinheiro, que denunciou a ação como perseguição. Agora, as articulações de Carmona reacendem a disputa pelo controle da pasta, alimentando especulações sobre os interesses eleitorais por trás da crise administrativa.
Diante desse cenário, a estabilidade da gestão de Lúcia Helena Barboza Sampaio torna-se incerta, com setores políticos monitorando os desdobramentos e avaliando os impactos dessas movimentações na condução da saúde pública da capital. Enquanto isso, permanece a preocupação sobre como essa disputa pode afetar o atendimento à população cuiabana.