Prefeita de Várzea Grande desabafa sobre violência política de gênero em evento com Michelle Bolsonaro

Durante evento do PL Mulher com a presença de Michelle Bolsonaro no último sábado (1º), em Sorriso, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), fez um desabafo emocionado ao relatar episódios de violência política de gênero que afirma sofrer desde que assumiu o comando da segunda maior cidade de Mato Grosso. Sem citar nomes, a gestora contou que sua própria mãe chega a chorar ao vê-la ser chamada de mentirosa em ataques políticos.

A fala foi interpretada como um recado direto ao vereador Samir Katumata (PL), que recentemente acusou publicamente a prefeita de mentir durante debate na Câmara Municipal sobre questões envolvendo o DAE. O desabafo ocorreu diante de uma plateia majoritariamente feminina e lideranças do partido, e destacou as dificuldades enfrentadas por mulheres na política, mesmo dentro de grupos que pregam apoio e proteção às suas gestoras.

Mauro Mendes abandona a Arena Pantanal e ameaça transformar patrimônio público em sucata histórica

O governador Mauro Mendes segue a velha cartilha do governante que trata patrimônio público como objeto descartável conforme sua conveniência. A Arena Pantanal — construída com dinheiro do povo e símbolo esportivo e cultural de Mato Grosso — já foi palco de grandes eventos, mas também sofreu decisões controversas, como quando teve vetada a celebração dos 300 anos de Cuiabá, privando a população de comemorar um marco histórico naquele espaço.

Agora, com o holofote direcionado ao Parque Novo Mato Grosso — conhecido popularmente como “Parque dos Bilionários”, vitrine de luxo financiada com recursos públicos — a Arena Pantanal foi abandonada à própria sorte. Sem planejamento, sem manutenção adequada e sem protagonismo, o estádio corre risco real de se transformar no maior elefante branco da história do Estado.

Enquanto o governo direciona investimentos e atenção para um projeto glamouroso destinado a poucos, a Arena Pantanal — símbolo da Copa, do esporte, do convívio popular e da identidade cuiabana — agoniza. A mensagem é clara: quando o foco é agradar elites, o patrimônio do povo vira abandono.

“25 mil ingressos para o Parque dos Bilionários: quem vai pagar essa conta e quanto custou esse mimo?”

O governo Mauro Mendes segue tentando dar verniz popular ao chamado Parque dos Bilionários, um megaempreendimento construído com dinheiro do povo e entregue para ser administrado pela elite milionária da soja. Agora, surge mais uma dúvida explosiva: a doação de 25 mil ingressos para dois dias de corrida da Stock Car. A pergunta que ecoa nas ruas e nos bastidores é simples e objetiva — quanto custaram esses ingressos, quem está pagando essa farra e por que o contribuinte precisa bancar espetáculo enquanto falta atendimento nas UPAs, escolas e programas sociais?

O parque, que vem sendo apontado como símbolo do apartheid social em Mato Grosso, virou um elefante branco de luxo, erguido com recursos públicos enquanto milhares de famílias enfrentam dificuldades básicas. Ao invés de investir em moradia, saúde e transporte, o governo preferiu erguer um palco bilionário para shows, eventos privados e corridas automobilísticas internacionais. E agora, com essa distribuição de ingressos, cresce a suspeita de que o projeto está sendo mantido às custas da população — um presente dourado para poucos, pago por muitos.

“No Nortão, perdemos 6 vidas por semana por falta de vaga nos hospitais; é por isso que precisamos de Wellington Fagundes no governo”, diz vereadora Jane de Sorriso.

A vereadora Jane de Sorriso fez um forte apelo político ao defender a candidatura do senador Wellington Fagundes (PL) ao governo de Mato Grosso em 2026. Segundo ela, o Estado precisa de um líder “que olhe para o ser humano”, criticando a atual gestão por priorizar grandes obras enquanto vidas se perdem na ponta.

Em tom de desabafo, Jane afirmou que “no Nortão, nós perdemos cinco, seis pessoas por semana que morrem esperando uma vaga”, destacando que a saúde pública vive um colapso silencioso e que a mudança é urgente. A parlamentar ainda reconheceu que Fagundes pode enfrentar traições internas, “porque até Jesus foi traído”, mas disse confiar na força do povo mato-grossense e no sentimento de mudança que cresce no Estado.

Após denúncia do Blog do Popó e hospital alagado, Abílio tenta censurar servidores e proíbe fotos no São Benedito

A repercussão do alagamento no Hospital São Benedito — exposto pelo Blog do Popó com imagens do caos causado pela falta de manutenção — provocou uma reação imediata e desesperada da gestão Abílio Brunini. Em vez de assumir a responsabilidade e solucionar o problema, a prefeitura decidiu partir para a censura.

Mensagens internas enviadas em grupos oficiais de WhatsApp da prefeitura determinaram a proibição de envio de fotos de ocorrências dentro das unidades de trabalho, incluindo imagens de estruturas, usuários e servidores. A ordem, em tom de mordaça, exige que qualquer comunicação seja feita apenas por texto — numa clara tentativa de impedir que a população veja a real situação da saúde pública em Cuiabá.

🛑 Proibido fotografar o abandono.
🛑 Proibido registrar o descaso.
🛑 Proibido mostrar a verdade.

O recado de Abílio é simples: se não consegue consertar o hospital, tenta esconder o problema. A chuva mostrou o que a propaganda tenta tapar — a gestão não suporta a transparência da primeira lâmina d’água.

Cuiabá merece respeito. E servidor público não pode virar vigia de segredo de prefeito.

Mauro enquadra Jayme: “Chega de papo de eleição, vai trabalhar!”

O governador Mauro Mendes mandou um recado nada sutil ao senador Jayme Campos ao afirmar que “o povo tá de saco cheio de conversa política e de candidatura” e que os pré-candidatos “devem é trabalhar”. Em tom de cobrança, Mendes disse que enquanto alguns estão antecipando debates eleitorais, ele segue “inaugurando obras, entregando casas e correndo atrás” — mensagem clara para quem insiste em testar espaço dentro da base rumo a 2026.

A declaração reforça a linha do governador de manter Otaviano Pivetta como seu nome ao Paiaguás e enquadrar qualquer movimento fora desse script. “É hora de trabalhar, vamos trabalhar todo mundo”, disparou Mendes, esfriando o clima para Jayme Campos e demais postulantes que tentam medir temperatura antes da hora.

Wellington Fagundes sai fortalecido para 2026 após encontro do PL Mulher com Michelle Bolsonaro em Sorriso

O encontro do PL Mulher em Sorriso, marcado pela presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e por manifestações firmes contra a violência doméstica, redesenhou o cenário interno do PL em Mato Grosso e deixou o senador Wellington Fagundes indiscutivelmente fortalecido. Em meio às lideranças femininas e ao discurso conservador alinhado ao bolsonarismo, Wellington foi o nome que mais capitalizou politicamente.

O movimento ganhou ainda mais peso com a postura firme da deputada federal Coronel Fernanda, que declarou de forma categórica seu apoio a Wellington Fagundes como o candidato do PL ao Governo de Mato Grosso em 2026. A fala direta e sem rodeios da parlamentar reforçou a posição do senador dentro da sigla e sinalizou que parte expressiva da base bolsonarista já trabalha sua construção ao Paiaguás.

A ausência do vice-governador Otaviano Pivetta, interpretada como reflexo das cobranças e faixas de repúdio à violência contra mulheres, abriu espaço para que a defesa de valores e alinhamentos dentro do PL ganhasse contornos mais definidos. Com apoio público de peso, proximidade histórica com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e prestígio junto ao núcleo bolsonarista, Wellington saiu do evento com musculatura ampliada e discurso consolidado como principal nome do partido para 2026 no Estado.

Encontro do PL Mulher vira ato contra violência doméstica — mensagem clara para Pivetta

O Encontro do PL Mulher, realizado neste sábado em Sorriso com a presença de Michelle Bolsonaro, ficou marcado não apenas pelo discurso conservador e pela defesa do protagonismo feminino, mas também por manifestações firmes contra a violência doméstica. Faixas espalhadas na cidade traziam recados diretos como “Agressor é prisão”, “Mulheres do PL não aceitam agressores” e “Aqui não tem espaço para agressores de mulheres”, reforçando a cobrança por uma postura mais dura do partido contra casos de violência contra mulheres.

A ausência do vice-governador Otaviano Pivetta, citado em denúncias de agressão em episódios passados, foi sentida e interpretada como fruto das pressões internas. A mobilização expõe fissuras dentro do PL em Mato Grosso e mostra que parte das mulheres da sigla não pretende tolerar silêncio ou conivência. O recado foi claro: enquanto Mato Grosso lidera índices de feminicídio no país, o debate não pode ser abafado. O evento terminou como um divisor de águas na legenda — que agora é cobrada a escolher entre o discurso e a prática.

Hospital São Benedito alagado: descaso da gestão Abílio exposto pela primeira chuva forte

A forte chuva que atingiu Cuiabá na tarde deste Domingo expôs de forma dramática a falta de manutenção no Hospital São Benedito, uma das principais unidades de saúde da capital. Imagens e relatos apontam que setores do hospital ficaram alagados, comprometendo o atendimento e colocando pacientes e profissionais em situação de risco.

Esse tipo de situação nunca aconteceu durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro, quando o São Benedito era referência em boas condições estruturais e cuidados constantes com manutenção preventiva. Hoje, sob o comando de Abílio Brunini, o hospital sofre com infiltrações, goteiras e abandono, e a cidade paga o preço da política do desmonte.

A enxurrada não foi a verdadeira responsável pelo caos — o culpado é o descaso da atual gestão, que virou as costas para a infraestrutura da saúde pública. Com o período chuvoso apenas começando, o episódio acende o alerta: se na primeira chuva o estrago foi esse, o que esperar dos próximos meses? Cuiabá não pode pagar com vidas pela incompetência do prefeito.

Câmara omissa: “Cadê a bancada da educação?”

Jairo lamentou que nenhum vereador tenha se manifestado sobre a pesquisa internacional que mostra adoecimento e estresse docente. “Não vi nenhuma autoridade com mandato falar disso.” 

Ele cobrou audiências públicas e conhecimento real da realidade escolar. “Como propor política educacional sem conhecer a escola? Falta estudo e falta coragem.”