🌟 Faltam 146 dias: Mato Grosso começa a respirar com a reta final do governo Mauro Mendes e esperança de novos tempos 🌟

A contagem regressiva para o fim do mandato de Mauro Mendes entrou oficialmente na reta final, e o clima entre parte expressiva da população é de alívio e expectativa positiva. Após anos marcados por polêmicas, embates com servidores, denúncias e obras bilionárias voltadas à elite, muitos mato-grossenses veem neste período o início de uma nova etapa para o Estado — uma fase que, segundo vozes críticas, deve priorizar gente, social e diálogo, e não apenas concreto, marketing e autódromos.

O Blog do Popó, ecoando o sentimento das ruas, passou a marcar segundo a segundo esse momento simbólico com um relógio de contagem regressiva exibido diariamente para os leitores. A ferramenta virou referência e está sendo acompanhada com entusiasmo por cidadãos que aguardam ansiosos a virada dessa página. Com 146 dias para um novo ciclo, a esperança é palpável: expectativa por um governo mais próximo do povo, mais transparente e mais sensível às desigualdades sociais. O relógio está andando — e cada segundo reforça a sensação de que dias melhores estão chegando para Mato Grosso.

“Caloteiro”: sindicalista acusa Mauro Mendes de dever servidores

O líder sindical chamou o governador de “caloteiro”, afirmando que Mauro Mendes se recusa a pagar o RGA atrasado dos servidores do Executivo, superior a 19%. “Ele está com medo do reflexo no Executivo. Ele é um mal pagador”, disse Rosenwal.

Para o presidente do Sinjusmat, o Judiciário virou alvo apenas para que o governador esconda a dívida com servidores do Executivo. “Estamos sendo usados como escudo político”, criticou. 

“Brucutu do Mato Grosso”: líder do Judiciário dispara contra Mauro Mendes

O presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, classificou o governador Mauro Mendes como o “Brucutu do Mato Grosso”, acusando-o de tentar mandar nos três poderes e romper a harmonia institucional prevista na Constituição. Segundo ele, Mauro está “rasgando a Constituição” ao tentar interferir no orçamento do Judiciário e usar secretários e deputados como “para-choques” para não enfrentar o debate publicamente.

Rosenwal afirmou que o governador se esconde dos embates, joga a sociedade contra os servidores e tenta pintar o reajuste do Judiciário como um rombo inexistente. “Ele não tem coragem de vir a público. Se acha dono do Estado e quer controlar Executivo, Legislativo e Judiciário”, disse o sindicalista. 

“Governador só quer fazer parque para rico e roda-gigante para rico”, dispara presidente do Sinjusmat na ALMT

O presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, voltou a elevar o tom contra o governo Mauro Mendes durante ato na Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira, acusando o chefe do Executivo de priorizar obras voltadas às elites enquanto nega direitos aos servidores públicos. Acompanhado por servidores do Tribunal de Justiça, Rosenwal disse que Mendes tenta controlar o Judiciário e o Legislativo e chamou o governador de “Brucutu de Mato Grosso”, afirmando que ele “só quer fazer parque para rico e roda-gigante para rico”, em referência ao Parque Novo Mato Grosso e a equipamentos de lazer do projeto, ao mesmo tempo em que se recusa a discutir a recomposição salarial dos servidores.

Gonet cobra provas da PF em inquérito sobre gabinetes do STJ e aponta inconsistências em relatórioPGR afirma que investigações carecem de elementos concretos e ministro manda apurar vazamentos seletivos de documentos sigilosos

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, cobrou que a Polícia Federal apresente provas concretas que sustentem as hipóteses criminais levantadas nas investigações relacionadas à Operação Sisamnes, e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do inquérito que investiga suspeitas de venda e vazamento de decisões em gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em manifestação enviada ao ministro Cristiano Zanin, relator do caso, Gonet apontou inconsistências no relatório da PF entregue em outubro, especialmente nas conclusões sobre mensagens codificadas e na suposta participação da Fource Consultoria, empresa citada como uma das investigadas

Segundo o procurador-geral, embora a PF tenha traçado um amplo panorama de possíveis irregularidades, não foram apresentados elementos de corroboração que confirmem as suspeitas.

“Embora o relatório trace um extenso panorama de fraudes comumente encontradas em processos envolvendo fraudes falimentares, não há referência a processos dessa espécie entre aqueles considerados suspeitos pela autoridade policial, o que suscita dúvidas quanto à existência de elementos que respaldem a via investigativa eleita. O mesmo pode ser dito em relação à Fource Consultoria/Participações”, afirmou o PGR.

Gonet destacou ainda a ausência de detalhamento sobre as análises de dados extraídos de celulares e de operações financeiras. Para ele, a falta de contextualização e de documentação técnica inviabiliza a verificação dos fatos descritos.

Apesar das falhas apontadas, o procurador recomendou que o relator autorize novo prazo para que a PF esclareça os pontos pendentes da investigação.

A Operação Sisamnes, deflagrada há um ano, apura um possível esquema de manipulação de decisões e vazamentos dentro do STJ. A Polícia Federal já identificou três servidores suspeitos de participação e pretende ampliar as investigações para identificar outros eventuais envolvidos.

Como desdobramento, o procurador também solicitou que sejam investigados os vazamentos seletivos de informações sigilosas que chegaram à imprensa, considerando que a divulgação parcial de trechos restritos pode comprometer o andamento das apurações.

Presidente do Sinjusmat chama Mauro Mendes de “Brucutu” na Assembleia e acusa governo de atacar autonomia do Judiciário

O presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, elevou o tom nesta manhã na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, acompanhado por servidores do Tribunal de Justiça. Em discurso inflamado, ele classificou o governador Mauro Mendes como o “Brucutu de Mato Grosso”, acusando-o de tentar submeter e controlar os Poderes do Estado.

“O governador que hoje eu tenho o nome dele de Brucutu do Estado de Mato Grosso. Ele quer mandar no Judiciário, quer mandar no Legislativo e no Executivo. Os poderes têm que se revoltar contra essa atitude”, afirmou.

Rosenwal criticou o governador por, segundo ele, não ter coragem de se posicionar publicamente e usar secretários e aliados na Assembleia para atacar os servidores e interferir no orçamento do Judiciário. O sindicalista também acusou Mendes de priorizar obras voltadas para o “público rico”, citando o Parque Novo Mato Grosso e a roda-gigante, enquanto nega a recomposição inflacionária aos servidores públicos.

“Ele usa da bancada dele e de dois secretários para tentar respaldar e não aparecer para os servidores que estão correndo atrás do RGA. O governador só quer fazer parque para rico, roda-gigante para rico. Ele está infringindo a Constituição Federal e acha que a população é burra. Pode ter certeza, Brucutu…”

O discurso aconteceu em meio à mobilização para assegurar o reajuste do Judiciário e defender a autonomia financeira do Poder. Dois ex-presidentes do Tribunal de Justiça estiveram presentes para reforçar a posição institucional, o que foi destacado por Rosenwal como sinal da gravidade da situação.

A tensão entre representantes do Judiciário e o Palácio Paiaguás cresce, e o episódio adiciona um novo capítulo ao embate político em torno do orçamento e dos reajustes salariais no Estado.

Decisão do STF Aprofunda o Racha entre Governo e ALMT

STF Suspende Emendas Coletivas e Aumenta Tensão na Relação entre Executivo e Legislativo
Cuiabá, MT – A relação entre o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) atingiu um novo pico de tensão após uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Atendendo a um pedido do Governador Mauro Mendes, o ministro suspendeu o artigo da Constituição Estadual que tornava obrigatória a execução das emendas de bancadas e blocos parlamentares (emendas coletivas).
A decisão, vista como uma vitória política do Executivo, barra a obrigatoriedade de investimento em projetos de grande escala indicados pelos deputados e reforça o controle do Governo sobre o Orçamento. Nos bastidores, a medida é interpretada como uma retaliação e um sinal de que o Governo não cederá às pressões orçamentárias do Legislativo.
Esta é a segunda vitória recente do Governador em questões de orçamento, que já tem placar favorável no STF para reduzir o percentual das emendas impositivas individuais de 2% para 1,55%. A oposição na ALMT critica a postura e acusa o Executivo de dificultar o trabalho parlamentar, enquanto o Governo defende o equilíbrio fiscal e a legalidade das ações.

Ironia do Governador e Batalha Salarial Aumentam o Clima de racha.

“Gato Miando”: Mauro Mendes Ironiza Deputados em Meio a Alerta Fiscal
Cuiabá, MT – Em um contexto de crise orçamentária e disputas por reajustes, o Governador Mauro Mendes usou de ironia para descrever a relação com a Assembleia Legislativa. Em declaração recente, o governador afirmou ter uma “boa relação” com a ALMT, mas completou em tom de brincadeira: “Deputado parece gato, tá comendo e tá miando”.
A declaração ocorre em um momento crucial em que a base governista na Assembleia está sendo pressionada a rejeitar um projeto de lei do Tribunal de Justiça (TJMT) que concede aumento salarial a magistrados e servidores. O Secretário de Fazenda, Rogério Gallo, alinhado ao governador, alertou que a aprovação do reajuste do TJMT poderia ser “desastrosa” para as finanças estaduais, reforçando a posição do Executivo contra despesas que comprometam o equilíbrio fiscal.
Os deputados, por sua vez, têm reclamado de um suposto “orçamento subdimensionado” enviado pelo Governo, alegando que a previsão de receita é artificialmente baixa para limitar a margem de manobra do Legislativo. Essa troca de farpas evidencia que, apesar da retórica de “boa relação”, a briga pelo controle do dinheiro público e a distribuição de poder seguem sendo o principal ponto de atrito.
Gostaria de buscar mais detalhes sobre a reação dos deputados a essas declarações e decisões?

Novidade : BRT de Cuiabá Não Ficará Pronto em Sua Gestão, Confessa Governador.

O Governador Mauro Mendes (União Brasil) admitiu que a principal obra de mobilidade urbana de sua gestão, o BRT de Cuiabá e Várzea Grande, não será concluída até o final de seu mandato em abril de 2026. A confissão ocorre em meio à pressão da opinião pública e da oposição sobre os atrasos constantes e o caos no trânsito gerado pelas intervenções. Mendes classificou o ritmo das obras como “muito menor do que nós gostaríamos”, mas defendeu que o andamento lento é preferível à repetição do fracasso do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que resultou na compra de vagões que ficaram sucateando antes de a infraestrutura ser finalizada.
A declaração do chefe do Executivo frustra a expectativa de que o modal seria entregue como um de seus legados. A situação é ainda mais delicada pois, além dos atrasos causados pela dificuldade em contratar mão de obra, segundo o próprio governo, o BRT enfrenta um histórico de desconfiança popular acumulado desde o fiasco do VLT, há mais de uma década. A obra, que se arrasta por licitações e brigas políticas, agora terá a sua entrega final prometida para o próximo governador, mantendo o debate sobre a eficiência da gestão de grandes projetos de infraestrutura em Mato Grosso.

Operação Sisamnes: PF Vê ‘Venda de Fumaça’ Milionária e Liga Lobista de MT a Gabinetes do STJ

O escândalo da venda de decisões judiciais, que eclodiu em Mato Grosso, continua a dominar o noticiário com a Operação Sisamnes, conduzida pela Polícia Federal. As investigações, que começaram após a apreensão do celular de um advogado assassinado em Cuiabá, revelaram a atuação de um lobista central, Andreson de Oliveira Gonçalves, que articulava um esquema de influência com cifras que chegavam a R$ 20 milhões. Documentos da PF apontam que o lobista, em contato com advogados e empresários, orçava preços para influenciar decisões em processos de grande valor, especialmente envolvendo o Agronegócio, atuando não só no TJMT (que já afastou magistrados) mas também em gabinetes de ministros no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.
A Polícia Federal suspeita que a atuação de Gonçalves, que foi preso preventivamente, envolvia o acesso privilegiado a informações e minutas de votos antes da publicação oficial, sugerindo um sofisticado esquema com servidores de tribunais superiores. Embora o caso tenha levantado a suspeita de “venda de fumaça” – onde clientes são levados a acreditar em influência inexistente – os indícios de vazamento de informações e a transferência de valores milionários para empresas ligadas ao lobista indicam uma rede criminosa real. A investigação, que está sob relatoria do ministro Cristiano Zanin no Supremo Tribunal Federal (STF), segue avançando com buscas, bloqueios de bens e o afastamento de servidores, expondo a fragilidade de núcleos do Poder Judiciário.