Ciro Gomes: “A esquerda entregou o Brasil ao sistema e produziu cinco bilionários mais ricos que 100 milhões de brasileiros”

Em uma crítica contundente, Ciro Gomes denunciou o que chama de “o mais perverso pacto de concentração de renda do planeta”. Segundo o ex-ministro, ao longo dos governos petistas, a esquerda brasileira abandonou seus princípios e “vendeu a pátria” ao sistema financeiro, permitindo que apenas cinco bilionários acumulassem mais riqueza do que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. O dado, sustentado por relatórios da Oxfam, expõe um cenário de extrema desigualdade e evidencia o fracasso da política econômica em redistribuir renda de forma eficaz.

Ciro argumenta que esse fenômeno não aconteceu por incompetência ou acaso, mas sim como resultado de um modelo político conivente com os interesses da elite financeira. Ele aponta que, ao invés de estruturar reformas profundas para democratizar a economia, a esquerda optou por manter o status quo, garantindo sua própria permanência no poder. Esse “pacto perverso”, segundo ele, consolidou a pior distribuição de renda entre as nações organizadas, demonstrando que os governos progressistas, ao fim, favoreceram a elite em detrimento do povo.

Faissal dá “chega pra lá” em Wellington Fagundes e reforça apoio a Balbinotti para 2026

Em entrevista ao podcast do RDNews, o deputado Faissal Calil (Cidadania) deixou claro que o PL tem um nome definido para disputar o Governo de Mato Grosso em 2026: o megaempresário Balbinotti. Sem rodeios, Faissal desdenhou do senador Wellington Fagundes (PL), sugerindo que ele apenas cumpra seu mandato e fique longe da corrida pelo Palácio Paiaguás.

“A direita quer Balbinotti. O PL quer Balbinotti. Nós queremos Balbinotti. Basta ele querer”, cravou Faissal, deixando evidente que a sigla e seus aliados já possuem um plano traçado para a sucessão estadual.

Sobre Wellington, Faissal foi direto e relembrou um acordo feito em 2022, que, segundo ele, impede qualquer pretensão do senador em disputar o Governo: “O Wellington, ele que cumpra o mandato dele. Ele não quis sair em 2022, fez um acordo junto com o Mauro (Mendes), então ele tem que cumprir até o final.”

A fala do deputado praticamente descarta qualquer protagonismo de Wellington na próxima eleição majoritária e reforça o alinhamento do PL com Balbinotti. Além disso, ao afirmar que espera que o senador apenas busque a reeleição em 2026, Faissal praticamente o coloca como carta fora do baralho para o Governo do Estado.

Com esse posicionamento, a sigla demonstra que está fechada com Balbinotti, que, segundo Faissal, precisa apenas “querer” para ser o nome do PL na disputa. Resta saber qual será a reação de Wellington Fagundes diante desse “chega pra lá” político.

Direita x Extrema Direita:Quando a Liberdade Vira Desculpa para a Intolerância

Por décadas, o pensamento conservador e liberal conviveram sob o amplo guarda-chuva da direita política, divergindo em nuances, mas unidos por valores como o respeito à tradição, a defesa da propriedade privada, o livre mercado e a limitação do Estado. Entretanto, nos últimos anos, uma perigosa confusão tomou conta do debate público: a apropriação da direita por setores radicalizados que se autointitulam “defensores da liberdade”, mas que, paradoxalmente, negam a própria essência desse princípio.

A extrema direita não é uma simples variação da direita – é sua perversão. Se a direita clássica se pauta pelo respeito às instituições, pela liberdade dentro do Estado de Direito e pela valorização da ordem democrática, a extrema direita aposta no autoritarismo, na intolerância e na agressividade como métodos de ação.

O Golpe Retórico da Extrema Direita

A estratégia da extrema direita é habilidosa. Eles vendem a ilusão de que são apenas “mais autênticos” do que a direita tradicional, como se fossem os únicos dispostos a falar a verdade. Criam um discurso sedutor que confunde conservadores bem-intencionados, levando-os a crer que sua única opção política legítima é engajar-se em cruzadas contra inimigos inventados: a mídia, as universidades, os artistas, qualquer um que questione sua visão de mundo.

Mas esse extremismo não é uma simples reafirmação da direita – é a sua distorção. O filósofo Karl Popper já alertava para o “paradoxo da tolerância”: se permitirmos que os intolerantes dominem o discurso em nome da liberdade irrestrita, eles destruirão a própria liberdade. É exatamente o que ocorre quando setores extremistas falam em “liberdade” para espalhar discursos de ódio, mas se dizem perseguidos quando confrontados com as consequências de seus atos.

A Direita Tradicional: Burke e a Defesa das Instituições

O pensamento conservador autêntico, representado por nomes como Edmund Burke e Roger Scruton, sempre prezou pelo respeito às instituições e pelo apreço à civilidade. Burke, por exemplo, via no conservadorismo uma forma de preservar o que há de bom na tradição, sem destruir o que funciona em nome de paixões revolucionárias. A direita verdadeira, ainda que crítica a determinados aspectos do progressismo, nunca pregou o caos ou a eliminação do adversário.

Já a extrema direita despreza esse pensamento e aposta em um discurso destrutivo. Seu objetivo não é preservar as instituições, mas corroê-las para, em seu lugar, erguer uma visão única de mundo, onde o contraditório é silenciado.

O Contrassenso da Liberdade na Boca dos Intolerantes

No Brasil, a extrema direita vocifera contra uma suposta “ditadura do politicamente correto”, enquanto propaga livremente suas ideias. Gritam “censura!”, mas falam o que querem, ofendem, distorcem fatos e, muitas vezes, nada acontece. Se estivessem de fato vivendo sob um regime de opressão, como alegam, poderiam se expressar dessa forma?

George Orwell, em 1984, já previa essa manipulação da linguagem: “A liberdade é a escravidão”, dizia o lema do partido totalitário do romance. No discurso da extrema direita, “liberdade” significa “fazer o que queremos sem consequências”, enquanto qualquer limite imposto pelo convívio social civilizado é rotulado como “censura”.

Quando a Direita Acordar, Será Tarde?

O maior problema é que muitos eleitores da direita moderada ainda não perceberam que foram usados como massa de manobra. A defesa legítima de valores como segurança, economia liberal e combate à corrupção foi sequestrada por oportunistas que não querem construir nada – apenas destruir.

Se a direita séria deseja sobreviver, precisa se desvencilhar urgentemente dessa sombra extremista. Precisa lembrar que o conservadorismo não é sinônimo de irracionalidade, que o liberalismo econômico não se traduz em autoritarismo e que a defesa da liberdade exige responsabilidade.

Se não o fizer, não tardará o dia em que, ao olhar para os escombros do que antes chamavam de “pátria”, se darão conta de que a maior ameaça nunca veio da esquerda, mas daqueles que, em nome de uma suposta “defesa da nação”, rasgaram os princípios que um dia juraram proteger.

Popó Pinheiro

Jornalista e Gestor Publico

Governo leiloa 1,3 mil km de rodovias na Bolsa; veja pedágios

Segundo Mendes, concessões vão garantir investimentos para as rodovias pelos próximos 30 anos.

O Governo de Mato Grosso leiloou 1.308,5 quilômetros de rodovias em sessão realizada na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, nesta sexta-feira (14). Segundo o governador Mauro Mendes (União), este foi o maior leilão, em total de quilômetros, já realizado na história do Brasil.

Seis lotes iriam para o leilão, mas dois foram retirados para ajustes técnidos. Os quatro leiloados vão garantir um investimento total de R$ 4 bilhões.

Os quatro lotes leiloados receberam descontos sobre o valor original da tarifa de pedágio proposta. O critério de escolha das empresas vencedoras foi o maior desconto da tarifa, combinado com um aporte de recursos.

Segundo Mendes, o leilão é resultado do trabalho sério realizado por Mato Grosso, que, nos últimos quatro anos, investiu quase 20% do seu orçamento e consolidou o maior programa de infraestrutura do Brasil.

“Isso é fruto de um Estado que tem presente, mas que também tem futuro. Que tem segurança jurídica, que respeita os seus contratos e vai continuar respeitando. Mato Grosso é um Estado que é grande naquilo que faz”, afirmou.

Empresas vencedoras e valores

Lote 1 (237 km das rodovias MT-160/220/242/338, entre Juara e o distrito de Ana Terra, em Tapurah): arrematado pela empresa V.F. Participações, com um desconto de 8,5%, resultando em uma tarifa de R$ 11,67.

Lote 2 (418 km de rodovias em Campo Novo do Parecis, Diamantino, Nova Marilândia, Nova Mutum, São José do Rio Claro, Santo Afonso e Tangará da Serra): concedido para o Consórcio Rota da Produção, com um desconto de 2,3%, fixando a tarifa em R$ 10,49.

Lote 5 (308,3 km das rodovias MT-020/326, abrangendo Água Boa, Campinápolis, Canarana e Paranatinga): arrematado pela CS Infra, que ofereceu um desconto de 8,33%, resultando em uma tarifa de R$ 12,02.

Lote 8 (344 km das MTs-170/220/320, entre Brasnorte e Juína): conquistado pela Monte Rodovias S.A., com um desconto de 9,1%, fixando a tarifa em R$ 12,15.

Prazo de 30 anos

“Assumimos um compromisso solene de transformar essas rodovias em um motor do desenvolvimento econômico e social. Visualizamos estradas seguras, modernas e eficientes em Mato Grosso”, afirmou o diretor-presidente da CS Infra, Fernando Quintas.

As concessões terão prazo de 30 anos e, antes da cobrança de pedágios, as concessionárias deverão realizar uma série de investimentos iniciais para melhorias das rodovias. Após o leilão, as empresas vencedoras têm um prazo de cinco dias úteis para apresentar os documentos de habilitação.

Programa de Concessões

Com o leilão desta sexta-feira, Mato Grosso quase dobrou a quantidade de quilômetros concedidos dentro da malha rodoviária estadual. Até o momento, são 1.417 km de rodovias concedidas, distribuídas em 10 contratos.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, reforça que as concessões são fundamentais para que Mato Grosso continue investindo em asfalto novo e pontes de concreto, promovendo o desenvolvimento para toda a população.

“Nos últimos seis anos, Mato Grosso asfaltou mais de 4,5 mil quilômetros de rodovias, mas ainda temos quase 20 mil km que precisam ser pavimentados. O asfalto novo traz desenvolvimento, mas também aumenta os custos de manutenção. As concessões garantem estradas seguras, permitindo que o Estado siga investindo onde é necessário”, afirmou.

O secretário adjunto de Logística e Concessões da Sinfra-MT, Caio Albuquerque, destacou a segurança jurídica oferecida aos investidores e os contratos inovadores que permitirão os investimentos necessários.

“São contratos que trazem inovações tanto em governança quanto em tecnologia. Todos eles preveem o pagamento de tarifas por meio do sistema free-flow, ou seja, sem necessidade de parar em cancelas”, disse.

Também estiveram presentes no leilão o vice-governador Otaviano Pivetta, os deputados estaduais Max Russi, Diego Guimarães, Nininho e Valmir Moretto, o secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia, o secretário de Fazenda Rogério Gallo e o presidente da Ager Luis Nespolo.

Veja o vídeo:

https://www.instagram.com/reel/DHMPxriyZm8/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=1044&rd=https%3A%2F%2Fgw100.com.br&rp=%2Fgoverno-leiloa-13-mil-km-de-rodovias-na-bolsa-veja-pedagios%2F#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A1385%7DFonte: Midia News

Deputados do PL se estranham sobre visita em presídios para discutir mercadinhos

DA REDAÇÃO

Uma troca de farpas entre os deputados estaduais Gilberto Cattani e Elizeu Nascimento, ambos do PL, repercutiu nas redes sociais após uma fala de Cattani criticando o colega por, segundo ele, realizar uma comitiva para “escutar presos”. Ambos discordam sobre os mercadinhos nos presídios, sendo Elizeu a favor e Cattani contra.

Nascimento não gostou e foi para as redes rebater o correligionário. Segundo Elizeu, a visita será técnica vai ouvir as demandas dos agentes prisionais, com o objetivo de identificar e corrigir eventuais falhas, além de entender melhor a situação dos mercadinhos.

Não satisfeito, Cattani gravou um vídeo em suas redes pedindo desculpas ao colega, entretanto, o final do vídeo chamou a atenção dos seguidores, por poder conter ironia.

Fonte: Midia News

Internado, papa Francisco inicia processo de reformas na Igreja Católica

O Vaticano anunciou, neste sábado (15), que o papa Francisco aprovou um novo processo de três anos para considerar reformas para a Igreja Católica, em um sinal de que o pontífice de 88 anos planeja continuar no cargo, apesar da batalha contínua contra uma pneumonia bilateral.

Francisco estendeu o trabalho do Sínodo dos Bispos, uma iniciativa de seu papado, que discutiu reformas como a possibilidade de mulheres servirem como diaconisas e uma melhor inclusão de pessoas LGBTQIA+ na Igreja.

O Sínodo, que realizou uma cúpula inconclusiva de bispos do Vaticano sobre o futuro da Igreja em outubro do ano passado, agora realizará consultas com católicos em todo o mundo pelos próximos três anos, antes de sediar uma nova cúpula em 2028.

Francisco aprovou o novo processo de reformas na terça-feira (11) do hospital Gemelli em Roma, onde ele está internado, comunicou o Vaticano.

O papa está hospitalizado há mais de um mês e sua ausência pública prolongada alimentou especulações de que ele poderia escolher seguir seu antecessor Bento XVI e renunciar ao papado.

Mas amigos e biógrafos insistiram que ele não tem planos de renunciar, e a aprovação de um novo processo de três anos indicou que ele quer continuar, apesar da idade e da possibilidade de enfrentar um longo e difícil caminho para a recuperação da pneumonia, dada a idade e outras condições médicas.

“O Santo Padre […] está ajudando a impulsionar a renovação da Igreja em direção a um novo impulso missionário”, falou o cardeal Mario Grech, a autoridade da Igreja que lidera o processo de reforma, ao meio de comunicação do Vaticano. “Este é realmente um sinal de esperança.”

A reforma da Igreja Católica

Após a cúpula inconclusiva do Vaticano em outubro passado, que não produziu nenhuma ação concreta sobre possíveis reformas, Francisco enfrentou dúvidas sobre se seu pontificado estava perdendo força.

Autoridades do Vaticano disseram na época que Francisco ainda estava considerando mudanças futuras e esperava receber uma série de dez relatórios sobre possíveis reformas em junho.

Os últimos boletins médicos do Vaticano sobre a condição do papa no hospital relataram que ele está melhorando e não corre mais perigo imediato de morte.

Os médicos não falaram quando ele terá alta do hospital.

Simpatizantes têm se reunido para oferecer apoio a Francisco do lado de fora do hospital todos os dias durante a recuperação do papa.

Stefania Gianni, uma italiana em tratamento de câncer na unidade, comentou neste sábado (15) que Francisco “deu grandes passos para atualizar a Igreja com os tempos”.

“Ele é um grande homem e um grande papa, e a Igreja ainda precisa dele”, acrescentou ela.

Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

Da Assessoria – Vereador Alex Rodrigues

Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT-MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria de resultados, a politiquice não. Gostaríamos de saber dos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A.O consórcio, contratado em 2022 por R$ 468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

“CRUELDADE CHOCANTE: Delegado revela que Emilly Azevedo Sena, foi mantida viva apenas para o parto antes de ser brutalmente assassinada”

O delegado Jaime Trevizan Diretor-Geral da Perícia Oficial é Identificação Técnica (Politécnico)na coletiva a imprensa do caso Emilly Azevedo, afirmou que ela estava viva antes de o parto ser realizado. Segundo a investigação, uma das teses comprovadas é que ela foi mantida viva para que a criança pudesse nascer com vida. Os vestígios encontrados no pescoço e na sacola indicam que a vítima não morreu por falta de ar, mas sim por falta de sangue no corpo. A ação realizada teve o objetivo de mantê-la viva até que a retirada da criança fosse efetuada.

Desembargador concede liminar e revoga suspensão de CNH, passaporte e cartões do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro

O desembargador Sebastião Barbosa Farias, da Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, concedeu liminar tornando sem efeito as medidas aplicadas ao ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), relativas à suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), do passaporte e dos cartões de crédito.

A liminar foi concedida por meio de um recurso de agravo de instrumento que reformou a decisão proferida pela 3ª Vara Cível em um processo movido pela Central de Marketing, Comunicação e Propaganda. A decisão foi proferida na tarde de quinta-feira, 13 de março.

A defesa de Emanuel Pinheiro argumenta que a decisão viola os princípios constitucionais da proporcionalidade, da razoabilidade e da dignidade da pessoa humana, além de extrapolar os limites legais na aplicação de medidas atípicas.

Na decisão, o desembargador afirma: “Neste caso específico, considerando a peculiaridade da matéria e a determinação exarada pelo STJ, pode-se constatar que a suspensão do passaporte, da CNH e dos cartões de crédito não gera apenas uma diminuição da comodidade na vida cotidiana, mas sim um considerável empecilho para a vida moderna, ainda mais ao se considerar que tais medidas poderão, eventualmente, até mesmo ser consideradas inadequadas pelo tribunal superior.”

Adjunto se irrita com saúde ‘travada’ e pede pra sair em Cuiabá

Josias é um nome relevante no setor e atuou como co-interventor nos primeiros meses da Intervenção do Estado na Saúde Pública de Cuiabá.

Com pouco mais de 70 dias de governo, o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), já se depara com sua primeira crise administrativa mais turbulenta e, como era de se esperar, ela vem da saúde. Segundo o apurado pelo MINUTO MT, o secretário adjunto de Gestão de Saúde, Josias Jovino Pulquério, perdeu a paciência com o perfil “amarrado” da nova gestão da capital e pediu pra sair, nas últimas horas.

Josias é um nome relevante no setor, servidor efetivo do estado e conhecido pelo conhecimento técnico em saúde pública. Ele atuou, inclusive, como co-interventor nos primeiros meses da Intervenção do Estado na Saúde Pública de Cuiabá, ainda durante a gestão Emanuel Pinheiro (MDB). Ele estaria descontente pelo modelo centralizador implantado por Abílio na saúde cuiabana, o que tem feito atrasar compromissos contratuais e as próprias despesas correntes, colocando todos os complexos setores da pasta, quando não em inércia, em lentos passos.

Para conseguir comandar toda a cidade e, de certa forma, também se ‘fazer presente’ em cada vírgula discutida nas várias reuniões que acontecem na saúde, Abílio escalou Joselma Pereira Agulho para ser assessora direta da secretária de Saúde, dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio. Joselma tem a função de ser os olhos e ouvidos de Abílio na saúde, naturalmente reportando tudo ao prefeito.

A aliada estaria cumprindo à risca a ordem de duvidar de tudo e todos, mas a filosofia da desconfiança absoluta tem feito a assessora perder prazos, irritar fornecedores e a área técnica, com isso acaba por impedir o avanço dos serviços e consecutivamente o bom atendimento à população, de acordo com relatos vindos de diferentes frentes. A conduta de Joselma, inclusive, seria uma das principais razões a fazer Josias pedir o boné.

Outra situação que tem movimentado os bastidores na saúde seria a força que vem ganhando o nome da ex-interventora da saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, que já tem gente trabalhando para que lhe colocar  a cadeira de Lúcia Helena. Aliados de Carmona sustentam que Abílio tem simpatia pelo nome da ex-interventora e, na eventualidade dela mostrar ao prefeito que será ainda mais entregue ao modelo de subserviência absoluta, pode acabar ficando com o comando da pasta.

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